Gabriel sorriu, orgulhoso.
— E vai dar. Eu acredito muito em você.
— Obrigada... — ela disse, com um olhar que misturava gratidão e força. — E você, tem planos pra hoje?
— Algumas coisas pra resolver na rua. E pensei... Se você quiser, posso vir dormir aqui até domingo. Resolvo tudo durante o dia e à noite volto pra ficar com você.
Celina sorriu, os olhos se iluminando.
— Quero sim. Temos um acordo, então.
Terminando o café, Gabriel se levantou.
— Vou descer rapidinho no carro pegar minha mochila reserva. Sempre deixo uma lá pra emergência. Se você permitir, vou tomar um banho também...
— Claro que permito! Nem precisa pedir, Gabriel. Esta casa também é sua.
Ele deu um sorriso leve e saiu.
Enquanto Gabriel descia, Celina ficou na cozinha por um instante, olhando para o copo, refletindo sobre tudo que estava vivendo. Era como se a vida tivesse decidido testar todas as suas forças de uma vez. Mas agora, mais do que nunca, ela sabia o que queria. E isso a mantinha de pé.
Ao voltar, mochi