No quarto do hospital, o celular de Thor começou a vibrar sobre a mesinha ao lado da cama de Isabela. Ele havia saído para jantar rapidamente no restaurante do hospital, depois de passar o dia inteiro ali, cuidando de Isabela. Esquecera-se do celular na pressa.
Isabela, que estava deitada, se ergueu rapidamente ao ouvir o toque. Assim que viu o nome "Celina" iluminando a tela, seus olhos brilharam com uma malícia disfarçada. Sem hesitar, estendeu o braço em direção à amiga.
— Atende pra mim, Lívia — pediu, entregando o aparelho à jovem, que a olhou surpresa.
— Tem certeza?
Isabela fez que sim com a cabeça, o sorriso cínico nos lábios.
Lívia, relutante, levou o celular ao ouvido e falou:
— Alô?
Celina ficou paralisada.
A tela do celular brilhava em sua mão, mas a única coisa que ela sentia… era o mundo desabando em seu corpo.
— Alô? — disse Lívia mais uma vez com a voz doce, mas casual, como se fosse algo corriqueiro.
Do outro lado da linha, Celina congelou. Sua respiração travou. Aque