Naquele dia, Lua sabia que teria que correr contra o tempo. Depois da dolorosa despedida de Pietro, mesmo a contragosto, teve que deixar sua pequena triste e chorosa em casa. Decidiu que Anaïs não tinha condições de ir ao colégio, mas, ainda assim, não podia adiar suas responsabilidades. Precisava estar na empresa, precisava encarar os acionistas e mostrar a eles que tinha um plano para salvar a empresa de Rodrigo.
Sabia que enfrentaria negativas, resistência e olhares desconfiados, mas já estava preparada. Ligou para sua eficiente secretária e convocou uma reunião especial com os dez acionistas minoritários. Todos homens, todos duros em negociações, mas nenhum deles jamais duvidara da sua força e da sua capacidade de liderança profissional.
Quanto à empresa menor que pertencia a Pietro e onde ela era acionista minoritária, ele a fez prometer, antes de partir, que jamais cortaria a parceria. Aquele negócio não era deles, mas sim de Anaïs. Um patrimônio construído para que, no futuro