Um nó apertado se formou na garganta de Lua. Ela fitou Pietro, seus olhos refletindo uma sinceridade que quase a fez duvidar de si mesma. Para Lua a o amor dele era como um farol em meio à sua confusão mental. Mas, no fundo, ela sabia. Sabia que não podia corresponder àquela intensidade. Seu coração ainda estava cativo, preso a Rodrigo, e essa realidade a consumia com uma tristeza que parecia não ter fim.
— Pietro, eu... — a voz de Lua falhou, as palavras se perdendo em um mar de emoções conflitantes. — Eu queria poder te corresponder, queria poder dizer que te amo também. Mas eu não... eu não consigo.
Pietro não ficou surpreso. Ele já sabia, e havia se preparado para esse momento. Mesmo assim, seus olhos continuavam cheios de uma esperança teimosa, como se acreditassem no impossível.
— Eu sei, Lua — ele respondeu, a sua voz era suave, e para Lua possuía um som reconfortante. — Eu sei que você não me ama agora. Mas estou disposto a conquistar seu coração, peça por peça. Estou disposto