Mia
A porta do elevador se fechou atrás de Camila, e o silêncio que se seguiu no 38º andar era mais ensurdecedor do que o grito dela. Todos estavam voltando para suas mesas, mas o ar estava carregado de choque e excitação.
Elijah me puxou pela mão e me levou para a sua sala. Ele não disse nada, apenas me abraçou com uma possessividade calma.
— Está tudo bem — ele sussurrou. — Ela não vai voltar. E se ela tentar, Samuel e a equipe jurídica cuidarão disso.
— Você me chamou de sua parceira — eu disse, ainda chocada. — Na frente de todos!
— Você é minha. E se eu tiver que quebrar todas as regras de silêncio para proteger você dos rótulos dela, eu vou quebrar. Não se preocupe com eles. Preocupe-se apenas em trabalhar.
Eu voltei para a minha mesa, e o dia se transformou em algo surreal.
Os olhares não eram mais de curiosidade disfarçada; eram de admiração e respeito (e talvez um pouco de terror). Ninguém ousava fofocar. A palavra de Elijah era lei.
Por volta do final do dia, enquant