Mia
Eu acordei na manhã de terça-feira com o barulho da cidade e a sensação deliciosa de estar perfeitamente esmagada. Eu não estava nos lençóis de seda cinza de Elijah, mas no meu edredom florido, e o braço dele estava jogado possessivamente sobre minha cintura, prendendo-me como se eu pudesse escapar.
O dia anterior tinha sido a reivindicação pública. A noite tinha sido a reivindicação privada.
Olhei para o rosto dele. Ele estava dormindo profundamente. Por um segundo, pensei que era domingo, até que a ansiedade do trabalho me atingiu. Terça-feira. Temos que ir.
Eu deslizei minha mão pelo seu peito e ele estremeceu, abrindo os olhos lentamente. O olhar que ele me deu era suave e cheio de satisfação.
— Bom dia meu furacão — ele murmurou, a voz grave e áspera.
— Bom dia — eu sorri, beijando-lhe o pescoço. — Você está atrasado para a reunião das nove horas... e eu também. Você tem que ir se arrumar.
— Não ligo para a reunião — ele disse, me puxando para mais perto. — Eu s