Eu a segui.
Como se eu fosse um psicopata.
Esperei dentro do carro até que ela se despedisse dos colegas, observei quando ela jogou o buquê no banco de trás do carro e sentou diante do volante. Assisti enquanto ela respirava fundo, frustrada com alguma coisa. Observei quando ela deu um grito dentro do carro.
Como se fosse a única forma de aliviar o que sentia.
E eu não tinha ideia de como me sentir diante disso. Eu queria ir até ela, abraçá-la e dizer que tudo ficaria bem. Mas, eu nem sabia o que estava acontecendo.
Eu não deveria querer saber. E essa era a chave de tudo.
A luta interna estava sendo travada, entre a minha vontade e a certeza que eu acabaria de coração partido. Se tinha uma coisa que eu aprendi na vida é que a dor de uma coração partido é eterna, e ela pulsa e te rasga por dentro, para sempre.
Você aprende a viver com ela, mas ela se torna a sua companheira constante.
Ela deu partida no carro e eu respirei fundo. Ela iria embora.
Acompanhei quando ela secou um