Paris
— Que cara é essa? Até parece notícia ruim. Pelo que ouvi, isso é ótimo. — Inalda me olhava sem entender, porque eu não conseguia parar de chorar.
— Não é isso. Só acabei de saber que nada é o que parece. Vou ligar para ele outra vez. Preciso vê-lo agora.
— Quem? Seu chefe? Ele não está de luto pela esposa?
— Sim, mas isso não pode me impedir de cuidar dele. Ainda mais depois de ler isso.
— Quem te entende! — Deu de ombros e voltou para o seu computador.
Ignorei Inalda e peguei o telefone.
Esperava que caísse na caixa postal novamente. Quando não aconteceu, suspirei aliviada e limpei meu rosto.
— Alô? — ele atendeu no terceiro toque.
— Josh, é a Paris. Eu posso te ver agora?
— Não é um bom momento. Perdi uma pessoa muito importante para mim. Não sei se serei uma boa companhia. — Sua voz estava afetada. Ele devia estar péssimo.
— Por favor! Por isso mesmo. Me deixa ser seu apoio nesse momento. Eu te amo. E não posso te deixar sozinho agora.
Houve um longo silêncio na linha. Lucil