Maurício
Ele não deve ter ido para muito longe, a não ser que pediu ajuda. Mas como? Ele não tinha celular. Alícia…
Ao chegar e entrar na minha sala, recebi Norely logo em seguida, e para sua surpresa eu estava em um dia totalmente desagradável.
— Que surpresa desagradável… — Enquanto Norely estava me encarando eu fixei meus olhos em sua cintura e percebi que ela estava com uma arma em seu coldre, mas eu não sou homem de ficar para trás. Fui para trás da minha mesa e sentei, abrindo a gaveta onde sempre ficava uma Boa Vapen que eu não abandono por nada.
— Você sabe porque eu estou aqui, quero saber onde está o meu filho e o que você fez com ele. — Seu tom autoritário me irritou de uma forma inexplicável. Mais algumas palavras e sem dúvidas eu perderia o controle da situação.
— Eu não faço ideia de onde esteja aquele imbecil, talvez foi morto por aí e você ainda não esteja sabendo. — A única coisa que o Norely tem é aquele filho dele que consegue ser mais inútil que ele.
— Você sa