– Não. É só algo que eu espero ouvir saindo de sua boca... – respondo.
– É... – ele finge pensar. – Parece comigo... – ri. – Mas eu ia sugerir uma bebida.
– Pra você tudo se resolve com uma bebida, não é? – Brinco.
– Ou sexo – ele complementa.
– Vou aceitar a bebida... – digo.
Vitor sorri. Ele abre a boca duas vezes para falar alguma coisa, mas se detém. Eu não precisava que ele falasse para que eu soubesse o quão inadequada seria sua resposta, então, simplesmente reviro os olhos e volto a encarar as nuvens enquanto Vitor chama pela comissária de bordo e pede não só por nossas bebidas mas por alguns petiscos também.
– Sempre é tão gentil com as suas secretárias, senhor Oeri? – Pergunto, porque sinceramente, eu não entendia