Sentados à mesa de café da manhã, o ambiente estava impregnado com um ar de normalidade que eu havia aprendido a valorizar. Clara, sempre animada pela manhã, estava tagarelando sobre seus amiguinhos da escola. Vitor, do outro lado da mesa, sorria e fazia perguntas que mantinham a conversa viva.
De repente, a porta da cozinha se abriu lentamente, revelando Estela. Ela entrou tímida e cautelosa, usando as minhas roupas que eu havia deixado com ela. Estava claro que se sentia deslocada, mas tentou esboçar um sorriso para não parecer tão nervosa.
— Bom dia — disse Estela, sua voz hesitante. — É ela? É a Clara? — Ela sorriu para a garotinha.
Clara, curiosa, olhou para Estela com olhos grandes e brilhantes.
— Quem é ela, mamãe? — Perguntou Clara, inclinando a cabeça de lado.
Lancei um olhar significativo para Estela, indicando qu