125. O Banquete das Tias Críticas
Assim que Alexander empurrou minhas mãos para longe do rosto dele, senti meu coração se apertar de novo. Mas antes que eu pudesse processar o gesto, ele pegou minhas mãos novamente, entrelaçando-as às suas e as trazendo de volta ao rosto. O queixo dele se apertou ligeiramente, e seus olhos se fixaram nos meus com uma intensidade que me fez esquecer a respiração por alguns segundos.
— Você não pode se colocar em perigo dessa maneira de novo — ordenou, com aquele tom autoritário que ele sabia usar tão bem. — Não estou pagando guarda-costas para serem apenas enfeites ao seu redor.
Minha vontade foi responder com uma tirada sarcástica, mas algo na forma como ele falava, como se precisasse me proteger a todo custo, amoleceu meu coração.
— Eu prometo — murmurei docilmente, reunindo coragem para continuar: — Mas você sabe que não pode impedir o que Deus destinou, não é? Acidentes acontecem, mesmo com cem pessoas ao meu redor.
Ele fechou os olhos e encostou a testa na minha, respirando fundo.