Ela agradeceu timidamente pela defesa, mas, antes que pudesse se justificar mais, Gael se aproximou, sua presença tornando o ar mais pesado.
--- Eu só fiz isso porque odeio injustiça, Cecília. Não porque me importo com você — disse ele, com um olhar firme, como se quisesse convencer a si mesmo.
___Mas, se você realmente quer me agradecer, vá ao meu quarto esta noite...Aliás você não está cumprindo com nosso trato e eu estou cansado de me aliviar sozinho pensando em você ou tomando banhos gelados para apagar meu fogo.
Cecília o olhou surpresa, sua respiração falhando por um segundo. Ela já havia recusado várias vezes suas investidas desde que chegaram à mansão dos avós.
---- Eu... eu não me sinto bem fazendo isso aqui, Gael. Essa casa tem empregados por todos os lados. E se sua avó descobrir?
Ele riu, uma risada amarga, e cruzou os braços:
---- Eu não dou a mínima para isso ou para os empregados. Você me deve isso. Não esqueça do nosso trato.
Cecília sentiu o peso daquelas palavras, e