Laura
Assim que a porta da sala se fecha atrás de nós, o mundo lá fora deixa de existir. Só existe ele, o calor do seu corpo colado ao meu e a eletricidade que pulsa entre nós. Caine não perde tempo. A mão grande segura minha cintura com firmeza, me pressionando contra a parede, e sua boca encontra a minha de novo, desta vez com uma urgência quase selvagem.
Cada beijo é um aviso e uma promessa ao mesmo tempo. Sinto a língua dele explorar a minha com intensidade, enquanto a minha mão sobe para seu peito, sentindo cada músculo, cada batida acelerada do coração sob a camisa, a textura contrastando com a pele quente por baixo.
Ele grunhe baixinho, o som vibrando dentro do meu peito, e isso me provoca mais do que eu poderia imaginar. É impossível pensar em qualquer coisa racional, porque o corpo dele contra o meu já faz todos os meus sentidos gritarem. Sinto o calor do seu quadril pressionando o meu, o peso do corpo dele me envolvendo, e cada toque é como uma centelha que acende uma c