Depois de mais alguns momentos aconchegados, Malú levantou-se ainda enrolada nos lençóis e dirigiu-se ao banheiro, anunciando:
— Agora vamos logo, Ravi. Quero descer para ajudar Olga com a May. — A voz dela transbordava entusiasmo. — Ela está na fase de encharcar todo mundo com comida! Ontem, eu soube que ela cobriu a Olga de papinha e ainda achou graça! Ravi sorriu enquanto a via desaparecer no banheiro. Ambos adoravam tomar banho juntos – hábito que cultivavam desde o início da convivência. Ele especialmente se deliciava em fazer amor com Malú na banheira ou sob o chuveiro, sentindo o corpo dela deslizar contra o seu enquanto a água quente escorria sobre ambos. Aquilo superava até seus sonhos mais ousados. Mas, por ora, conteve-se. Sabia que precisaria adiar os desejos. Afinal, passaram vários dias na Rússia, e a pequena May ficara para trás – o frio intenso levara Malú a deixá-la sob os cuidados de Olga. Na noite em que retornaram ao Bra