Emma estava em casa, esperando por Alexandre. Ele havia saído para uma reunião importante e prometera voltar cedo. Mas conforme as horas se passavam, sua ansiedade aumentava. Algo dentro dela parecia avisá-la de que algo não estava certo.
De repente, o telefone tocou. Seu coração disparou antes mesmo de atender.
— Senhora Emma? — a voz do outro lado era séria e urgente. — Aqui é do Hospital Central. Seu marido, Alexandre Monteiro, sofreu um acidente de carro.
O telefone quase escorregou de suas mãos. O ar fugiu de seus pulmões, e o chão pareceu sumir sob seus pés.
— Como ele está? — conseguiu perguntar, a voz trêmula.
— Ele está em cirurgia. Pedimos que venha imediatamente.
Emma não pensou duas vezes. Pegou a bolsa e saiu às pressas, seu coração martelando contra o peito.
No hospital, tudo parecia um borrão. Enfermeiros corriam de um lado para o outro, pessoas choravam pelos corredores, e o cheiro de desinfetante misturava-se ao ar frio e estéril. Ela foi levada até a sala de espera,