O ar entre eles estava pesado, carregado de algo palpável, e Emma sentiu o calor de Alexander tomar conta de seu corpo. Cada fibra de seu ser pedia para se afastar, mas suas pernas pareciam presas ao chão, como se ele tivesse o poder de congelá-la no lugar.
Ela não queria isso. Não queria que ele tivesse esse controle sobre ela.
— Você está se enganando, Emma. — A voz dele foi suave, mas cheia de significado. — Não adianta lutar contra isso.
Ela abriu os olhos, encarando-o com um olhar desafiador.
— Não estou lutando contra nada. Eu apenas sei o que é certo.
Alexander sorriu, um sorriso que parecia conhecer todos os seus segredos.
— O que é certo, então? Ficar aqui, isolada em sua própria mente, tentando evitar o que você realmente sente?
Emma queria negar, mas não conseguia. Ela sentia tudo. Cada vez que ele se aproximava, cada vez que suas mãos quase tocavam a sua pele, seu corpo pedia por mais. Mas sua mente dizia o contrário. Não.
— Isso não vai acabar bem, Alexander. — El