— Você pretende se desgastar pessoalmente no interrogatório? Não seja tolo. Lembre-se: eu sou a força, quem faz o trabalho sujo, e você é o cérebro! — Greg cutucou minhas costelas, afastando-se. — Fique esperto. Estamos em alerta. Partiremos conforme sua programação pela manhã.
— Podia ter sido tão eficiente quando estávamos no exército, não é mesmo? Teria me poupado de beber urina e ficar em péssimas condições. — Provoquei, fazendo-o rir e erguer as mãos em aceno.
— Então você não teria boas histórias para contar! — Greg gargalhou, afastando-se e sumindo entre as árvores.
Retornei à cabana, agitado. Sentei-me no sofá e terminei a garrafa de vinho, suspirando enquanto observava o livro aberto de Elisabeth, com detalhes descritos. Apesar de ser um romance erótico, todas as sensações descritas e o tratamento carinhoso me pareciam um sinal, uma necessidade, um desejo de viver uma relação intensa, ousada, respeitosa, amorosa e carinhosa.
Passei horas ponderando as informações que tinha pe