Violeta
Eu não deveria estar gostando daquilo ou supondo aceitar aquela loucura.
Benjamin Fontana, o playboy da fazenda, safado convicto, pedindo-me uma chance? Só podia ser um sonho louco. Ele estava brincando ou era real?
O que quer que fosse, eu deveria tomar cuidado.
Homens como ele não veem garotas como eu como uma namorada ou sonham com um futuro. Para eles, somos tolas, simples e fáceis de usar.
Mas eu não era assim. Mais esperta do que eu, impossível. E se aquele playboy achava que seria fácil me conquistar, estava enganado.
— Que sorriso bonito. — Meu pai apareceu no quarto coçando a cabeça, rindo ao me ver sorrindo.
Eu estava na cama, olhando para o teto enquanto pensava em Benjamin. Não deveria gastar todo esse tempo imaginando como seríamos se fôssemos um casal, mas confesso que essa parte era impossível de impedir.
— Chegou alegre, como se tivesse ganhado o mundo.
— Não ganhei nada, pai. — Levantei-me, ajeitando-me. Era noite, já tínhamos jantado e estava na hora de dormi