Age page. Traição. Ambição. Prazer. Ele é um CEO que descobriu uma traição e deseja vingança, além de procurar uma sugar baby. Ela é uma universitária que precisa de dinheiro, mas... encontrou um homem que lhe fez uma proposta irresistível. Hunter Miller era um homem ambicioso e apaixonado que deixou sua vida de solteirão ao conhecer sua esposa. Depois de cinco anos e um filho, Hunter descobriu que seu castelo de diamantes era uma farsa. Seu filho poderia não ser seu, sua esposa não era a santa que ele achava e seu amigo dormia com a mulher que ele amava. Movido pelo ódio, Hunter juntaria provas da traição, exporia seus inimigos e acabaria com o império de mentiras. Mas antes de mais nada, ele escolheria sua Sugar. Sarah viu sua vida mudar quando descobriu que seu pai estava doente e com uma dívida nas costas. Ela teve que fazer o que jamais pensou: ser a submissa de um homem muito rico e obcecado por ela. Mas será que isso poderia dar certo? Ainda mais quando ela se apaixona pelo homem ferido, que jurou nunca mais amar alguém?
Ler maisHunter
Não me sinto à vontade em festas infantis, mas desde que meu filho nasceu, essas ocasiões se tornaram parte da minha vida. Liam é meu maior amor, um garotinho pequeno que sempre consegue o que quer com muito pouco esforço. Ser pai sempre foi um sonho meu, mas admito que o adiei por muito tempo. Minha vida não era a mais correta, sempre viajava a trabalho e meus relacionamentos, ou quase todos, não duravam muito tempo. Eu sempre gostei de estar no controle, de ter domínio. Ter dinheiro nas mãos significava ter tudo o que queria: conforto, bons lugares e mulheres. Já tive mulheres de todos os tipos, sempre buscando o prazer de uma noite. Poucas permaneceram por mais do que algumas semanas. Meu estilo de sexo não é convencional, não me limito às posições tradicionais como “papai e mamãe” ou “cavalgadas gostosas”. Gosto de ir além dos limites, experimentar cada parte do corpo, sentir o calor se transformando em um incêndio de prazer. Amo minha esposa, mas sinto falta da emoção. Quero ter o prazer de levá-la ao limite e testar muitas outras formas de sexo, mas Emília não faz muito esse estilo. Ela é o oposto do que gosto, mas ganhou meu coração. Nunca a trairia, isso seria um absurdo. Apesar de ser o oposto do que gosto, Emília mudou algo em mim. E nós decidimos nos casar. Cinco anos de casamento e um filho de dois anos, a qual é o centro do meu mundo. Quando Liam nasceu, tudo fez mais sentido para mim, mesmo que muitas vezes eu seja duro. Eu o amo desde o momento em que nasceu. Por isso estou cedendo, ao fazer coisas que eu, geralmente, não faria, como ir a festas infantis. Ao sair de casa, dei um beijo em minha esposa, que me lembrou que era o aniversário do nosso filho. Eu já sabia, mas o lembrete era sobre a comemoração com muitas pessoas e crianças, algo que ela fazia questão de organizar, embora eu soubesse que mais de vinte pessoas estariam lá, ou talvez até mais. A babá estava cuidando de Liam em seu quarto, então aproveitei um tempo com ele antes de sair para o trabalho. O dia transcorreu como todos os outros: assinatura de papéis, alguns vídeos, chamadas e pequenas reuniões com parceiros. Sempre fui focado no trabalho. Minha vida sexual era um tabu, mantida em segredo. Grandes empresários como eu não era santos fiéis, mas sempre mantínhamos as aparências. Minha secretária me avisou sobre o horário, que eu havia solicitado para ser mais cedo do que o pedido por Emília, pois ela sempre me acusava de me atrasar ou dar mais atenção ao trabalho do que à família. Não era comum para mim sair tão cedo. Fechei o computador, olhei para o relógio e saí dali o mais rápido possível. Sempre dava tudo o que Liam queria, e dessa vez não seria diferente. Então, pedi a minha assistente que comprasse um presente para meu filho, algo que as crianças da idade dele gostariam. Também pedi uma joia personalizada para Emília, juntamente com um grande buquê de flores. Ao voltar para casa, já podia ver todos os preparativos para aquela festa. Balões, azul-claro, comidas, toalhas de mesa brancas… A única pessoa que me viu chegar foi Glória, a empregada de anos, pela qual eu tinha um carinho especial. — Não sabia que chegaria tão cedo. — Ela disse com um sorriso gentil. — Não chegou ninguém, além do Tomás, ele deve estar com o Liam enquanto a senhora Miller tomar banho. — Obrigado, vou fazer uma surpresa a ela. — Dei uma piscadela antes de subir os degraus até o andar dos quartos. Deixei as flores com ela, para pôr em um vaso, assim como o presente de meu filho, levando comigo o colar de diamante, esperando por no pescoço de minha esposa, ainda com seu corpo nu. Tudo na minha vida estava feliz, estável e não havia mais nada que eu quisesse. Então entrei no quarto, segurando a joia, olhei para o lugar e ouvi os gemidos. Meus olhos ficaram vermelhos de raiva, cerrei o punho, tentando me controlar. Meu peito estava a ponto de explodir. Pensei em acabar com aquela cena, entrando e socando aquele filho da puta e expulsando a vadia da casa, então lembrei do meu filho. Isso me fez dar passos para trás, pensando, por alguns segundos, em todo o problema que isso poderia dar para nossas vidas. Virei nos calcanhares, passando pela porta, com os olhos cheios d’água, pensando em bater em alguma coisa. Glória, voltando de algum outro lugar, me viu e se preocupou. — Aconteceu alguma… — Sim, e não vou falar nada sobre isso. — A mulher se arrependeu de ter perguntado. A arrogância do chefe já era conhecida, mas a minha expressão lhe dizia que tivemos uma briga. — Eu não cheguei em casa, ninguém me viu aqui, não recebeu nada de mim. Vou sair e entrar como se nunca tivesse estado aqui, então, bico fechado, entendeu? A ameacei, apontando o dedo em seu rosto, fazendo com que ela engolisse em seco. Glória balançou a cabeça várias vezes, para se certificar de que havia entendido o recado. Saí da casa, chutando tudo o que via pela frente. Entrei no carro, afastando-me dali, buscando acalmar-me e esfriar a cabeça, embora soubesse que seria uma tarefa impossível. Parei alguns metros adiante. Olhei para o vazio, refletindo sobre minha vida, sobre o que testemunhei e sobre o turbilhão de emoções que me invadia. — A desgraçada tomou os meus melhores anos e agora me trai? — Murmurei com tanta raiva que poderia assustar qualquer um. — Bem, pelo menos tenho meu Liam, e ela vai se arrepender de ter me traído com o desgraçado do Tomás. Após passar um bom tempo desabafando e praguejando contra os traidores, respirei fundo e comecei a pensar. Ninguém sabia que eu havia descoberto a traição. Conhecia as leis, e não me importava se ela tentasse me roubar alguns milhões na separação, desde que meu filho ficasse comigo. Isso, eu não abriria mão. Por enquanto, agiria como se nada tivesse acontecido. Suportaria essa dor no peito, mas planejava me vingar. No entanto, eu me conhecia o suficiente para saber que minha fúria poderia arruinar tudo, inclusive o meu plano para desmascarar os traidores. Portanto, precisaria encontrar uma forma de me controlar. — Darei o troco — murmurei, recostando-me no banco do carro. — Ela não saberá de nada até que esteja em maus lençóis.Três meses depoisVioleta—Esta já é a terceira vez que tenho que ajustar a cintura deste vestido —falou a costureira, que apertava o vestido branco no meu corpo.Eu não queria uma grande festa de casamento, mas depois de nos casarmos de última hora na capital, não iria recusar o pedido da mãe de Benjamin, que ficou chateada ao saber da novidade.—Você está engordando.—Que sensibilidade,hein?—reclamei. —Estou nervosa com tudo isso.Bem...Esse não era o motivo, mas também não era mentira. Depois que voltamos à fazendaas coisas mudaram.As pessoas me viam como a esposa do chefe e Ben constantemente me mimava. Não estávamos morando dentro da casa grande,apesar de ela ficar a alguns metros de onde morávamos.Ele optou por mais privacidade.Também, depois que retornamos, a lua de mel ficou ainda mais intensa. E por incrível que pareça, o playboy metido despertou o gosto para a vida familiar e para o trabalho no campo.Eu já tinha percebido que meu corpo estava mudando, eapesar da inexperiê
VioletaEstávamos oficialmente casados e não existia mulher mais feliz no mundo do que eu.Benjamin e eu estávamos em uma quase lua de mel desde a noite passada, quando assinamos aqueles papéis, mesmo com meu coração estando na boca.Tudo na minha vida parecia uma montanha-russa de emoções,mas apior parte, para mim, era saber que meu pai não estava presente e que não me viu casando.Só que uma coisa no meu peito sentia que ele estava ali naquele momento.E já sendo a esposa de Benjamin, estávamos em meio aos lençóis brancos, acordando depois de uma noite emocionante que jamais pensei em ter.Parecia que ele não se cansava, pois já me acordou com beijos na nuca, acendendo o meu corpo com a chama do prazer. — Acordou bemdisposto —brinquei, aninhando-me a ele. O seu corpo quente me acolhia eseus beijos roubavam meu fôlego antes que eu pudesse respirar.— Acho que estar casado é um afrodisíaco.Era impressionante como ele me fazia rir com suas bobagens. — Você que é um depravado. — E pe
Três dias depoisVioletaMinha felicidade quase ofuscava o meu desconforto naquela cidade. Eu tinha até vergonha de pensar que o meu maior desejo era estar na capital, ver como era a vida longe da fazenda e despertar o interesse de estudar nesse lugar.Mas, por fim, tudo era diferente do que eu imaginava.As pessoas, ao notarem que eu não era dali ou ao escutarem o meu sotaque de interior, olhavam-me com arrogância e reviravam os olhos, pensando que eu não notaria o deboche.Estar com Benjamin na capital era mágico, até sairmos de casa e todos pensarem em como alguém como ele poderia estar com alguém como eu.Na noite passada fomos a uma comemoração na qual os amigos dele, tanto do trabalho quanto de outras épocas, estavam presentes. E foi aí que decidi ir embora. Eu não me encaixava naquele padrão e não conseguia respirar sem ouvir cochichos sobre nossa relação.Ouvi até uma das patricinhas dizendo que eu era uma interesseira e queme casaria com ele só por dinheiro.Normalmente, eu agia
BenjaminEu estava animado para mostrar a capital à Violeta, e até que ela se interessou por isso.Mas esse não era o seu mundo e algumas coisas a incomodaram.Não queria que minha namoradase sentisse deslocada. A minhavida ali era maluca e demais para ela. O trabalho me cobrava um enorme tempo longe de casa, e sem conhecer nada da cidade, ela estava reclusa.Eu já tinha decidido voltar para o interior;não só por Violeta, mas também por saber que a cidade grande já não era tudo o que eu mais queria.Quando eu estava na fazenda vi outro mundo com outros olhos eme conectei com o meu pai e com aquela gente.A simplicidade não me incomodou tanto.Aliás, aos meus 19 anos não existia internet e conexão como atualmente, o que permitia levar o trabalho e algumas coisas a mais a lugares simples como aquele.Eu estava conversando com meus sócios e encontrei modos de levar meus trabalhos para a fazenda. A advocacia não era um problema.Sempre que fosse necessário, eu poderia pegar um avião de pequeno
VioletaQuatro dias naquele lugar e eu já queria explodir. Eu não tinha nada para fazer e não sabia usar muitas coisas dali. Benjamin teve que sair para resolver assuntos de trabalho e eu fiquei naquele imenso apartamento olhando para o teto.Isso durou dois minutos, pois logo arranjei o que me ocupar. Peguei os produtos de limpeza que tinham e resolvi fazer uma faxina para passar o tempo.Se meu namorado visse isso me daria uma bronca. Ben me tratava como uma princesa e queria me dar presentes chiques queeu nem sabia usar.Ele era um amor.Nós nos divertíamos com alguns dos seus brinquedos eletrônicos, mas quando ele estava longe, eu não conseguia parar de pensar no que estava fazendo ali.Limpei cada espaçodo apartamento, descobrindo coisas novas sobre ele. Benjamin era muito inteligente.Encontrei fotos de suas conquistas. Achei até umálbumno qual tinha fotos da sua formatura. Fiquei babando nesse homem, que, desde cedo, era lindo.Depois vi seu closet repleto de roupas caras, ternos
VioletaDe uma hora para a outra minha vida mudou completamente e eu não sabia o que fazer.Tudo que eu tinha se desfez. Eu estava em uma casa vazia, e apesar de Benjamin e sua família terem me recebido de braços abertos em sua casa depois, eu não conseguia me sentir confortável com nada disso.Minha cabeça não parava de pensar no que aconteceu, no dia em que saí de casa e encontrei aquelas pessoas tentando ajudar o meu pai, sendo que não teria mais volta.Todos estavam no seu funeral, menos eu, poisme recusava a acreditar. Meu corpo estava velando seu caixão, mas minha cabeça ia para um universo onde consegui salvá-lo de alguma forma.Acredito que se não fosse por todo o apoio de Ben, eu não estaria de pé. Foi ele quem tomou a frente e cuidou de mim, e isso não tem preço. Ele provava seu amor, e dentro do meu peito eu sentia que o amava da mesma forma.O segundo dia naquela fazenda me sufocou com pensamentos sobre o meu pai. E a ideia de ir à capital conseguiu me tirar da bolha, mesmo
Último capítulo