Descobrindo a verdade
Por Suzana :
Abro os meus olhos lentamente, a visão embaçada e a mente confusa. Uma tontura persistente me acompanha, e me sinto fraca, desorientada. Tento me mover, mas meus braços estão presos por fios que se conectam a uma máquina ao meu lado. Olho para baixo e vejo mais fios conectados ao meu peito, sob a fina camisola do hospital.
O meu olhar vagueia pelo quarto, reconhecendo os azulejos brancos das paredes, a cama desconfortável, o cheiro antisséptico que impregna o ar. Sim, estou em um hospital. Mas como cheguei aqui? O que aconteceu?
A porta se abre e a minha mãe entra no quarto. Os seus olhos se arregalam ao me ver acordada e um sorriso radiante ilumina o seu rosto. Ela corre até mim e me dá um beijo terno na testa.
"Minha filha, que bom que você acordou!", ela exclama, sua voz carregada de emoção. "Estávamos todos tão preocupados."
A sua voz suave acalma o meu coração, e a familiaridade do seu rosto me traz um certo conforto. Sinto os seus braços me env