Arrependimentos
Por Carlos:
Chego ao meu escritório, abro a porta e me sento à minha mesa. A luz da manhã entra pela janela, iluminando a pilha de papéis que me espera. Respiro fundo e tento me concentrar no trabalho. Mas, ultimamente, isso tem sido cada vez mais difícil.
Maarie.
O seu rosto surge na minha mente, os seus olhos me encarando com ternura. Lembro-me do toque suave da sua mão, do calor do seu corpo junto ao meu. A dor da perda me invade, como uma onda que me derruba.
Eu a amo.
Amo muito essa mulher. E mesmo que eu tente, não consigo tirá-la da minha cabeça. Penso em tudo que poderíamos ter sido, em todos os sonhos que poderíamos ter realizado juntos. A frustração me consome.
Por que as coisas tiveram que ser assim
Levanto-me da mesa e caminho até a janela. Olho para a cidade lá embaixo, mas meus pensamentos estão em outro lugar. Em um mundo onde Ana ainda está comigo, onde somos felizes juntos.
Tenho me entregado ao trabalho como forma de refúgio. As horas passam mais rápi