No corredor do hospital, as enfermeiras sussurravam entre si, suas vozes ecoando pelo ar estéril.
— Você soube da ex-esposa do Detetive Martin? Aquela que encontraram no prédio abandonado?
— Ouvi dizer que ela foi morta por um homem com quem estava tendo um caso. Consegue imaginar?
— O Detetive Martin deve estar devastado. Graças a Deus ele tem a Emma para consolá-lo.
— Que mulher doce, ainda fazendo os tratamentos renais, apesar de todo esse drama.
Emma estava sentada em sua cama de hospital, se deleitando com a simpatia alheia. Seu sorriso ficava mais brilhante a cada olhar preocupado, a cada palavra de pena.
Ela ajustava sua linha de IV com cuidado, fazendo o papel de paciente exemplar.
Ela estava saboreando sua vitória, comemorando a minha morte enquanto fingia lamentá-la.
Então, de repente, vários policiais apareceram no corredor, seus passos ecoando enquanto se dirigiam à sala de Emma. O sorriso perfeito de Emma congelou em seu rosto.
A enfermeira-chefe tentou detê-los.
— Esta é