— Eu não sei. Aquela desgraçada sumiu faz tempo. — Meu pai respondeu, frio.
— Continuaremos procurando, mas esperamos que o senhor colabore com a investigação. — Disse o policial.
Mas, por mais que procurassem, nunca me encontrariam.
Porque eu ainda estava lá.
No porta-malas.
Meu corpo já estava em avançado estado de decomposição. Logo, restariam apenas ossos.
E ninguém procura por um cadáver que já virou esqueleto.
A polícia investigou por todos os lados, tentando me encontrar.
As câmeras de segurança mostravam “eu” circulando por alguns lugares, mas sempre de máscara e boné, impossibilitando qualquer identificação.
Eles buscaram por muito tempo.
Tempo suficiente para Adriana receber alta e voltar para casa.
E mesmo assim, nenhuma pista concreta.
— Parece que ela evaporou. — Comentou um dos investigadores.
— Hah! Uma pessoa viva não some no ar! — Meu pai bufou. — Aqueles amigos inúteis dela devem estar ajudando. Taiane é cruel, não ia simplesmente sumir sem mais nem menos.
Os policiai