capítulo 10
Gabriel deu um passo à frente, mas antes que pudesse dizer algo, meu pai se agarrou à barra de sua calça.

— Inspetor Gabriel… isso é falso, não é? Essa coisa aí não pode ser minha filha…

Havia um brilho de esperança em seus olhos.

Por um instante, parecia apenas um pai desesperado, temendo pela vida da filha.

Mas Gabriel não caiu nessa.

Com um chute firme, afastou meu pai e, sem hesitar, puxou um par de algemas.

— Sr. Garcia… seu ex-mordomo nos procurou e denunciou o assassinato e ocultação de cadáver. E sabe o que é pior? Temos as imagens.

Ele ergueu o celular e balançou levemente, mostrando a gravação.

— Infelizmente para você… essa aí é sim a sua filha.

O desespero invadiu o rosto do meu pai.

— Não! NÃO! Minha filha não está morta! É mentira! Ela está viajando, se divertindo! Isso é só um corpo qualquer que inventaram pra me enganar!

Ele se debatia como um louco, tentando se livrar das algemas.

Seus olhos… cheios de horror.

E eu, do lado, observava tudo em silêncio.

Naquele instante
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