Quase pulei da cadeira de balanço ao som do meu nome.
Eu viro para ver uma pessoa vindo da esquina da casa. É uma menina mais nova com corpo esguio, talvez em torno de 18 ou 20 anos, com olhos azuis e cabelos acobreados.
"Quem é você e como sabe meu nome?" Eu questiono, estreitando meus olhos para o novo rosto desconhecido na minha frente, nunca tirando meu olhar da garota.
A garota dá a volta na escada.
“Eu sou Cora, temos um amigo em comum e vim procurá-lo”, ela explica, me olhando de cima a baixo.
"E quem pode ser?" Eu pergunto, estreitando meus olhos. Cora não me responde, mas dá um passo para a varanda.
Eu me levanto rapidamente, estendendo minha mão para impedi-la.
"O que você pensa que está fazendo?" Eu estalo enquanto meus olhos perfuram ela como se estivesse prestes a arrancar sua alma.
Ela para confusa.
"Eu não te conheço e você não é bem-vindo aqui. Então, você pode virar o rabo e sair correndo daqui", ordeno com um grunhido.
Cora levanta as mãos em derrota.