CAPÍTULO SESSENTA E NOVE: TRAIDOR.
POV CASPIAN.
Minerva saiu do meu quarto, me deixando em conflito. Eu estava tão animado, tão genuinamente feliz com a mudança de Gaia. Era como se, finalmente, a esperança estivesse me abraçando de novo. Mas Minerva veio e jogou um balde de água gelada direto no meio desse momento. E, como se não bastasse, ainda nos arrastou para um plano maluco, insano — e eu sei, no fundo, que vai sobrar para mim no final. Serei o culpado de tudo.
Minha noite foi péssima. Tentei dormir, juro que tentei. Mas fiquei rolando na cama, encarando o teto escuro como se ele tivesse respostas. O travesseiro parecia pedra. Já Odin? Dormia feito uma criança embriagada de tranquilidade. Seu ronco ecoava pela minha mente, como se estivesse zombando do meu estado.
Fui até o banheiro e entrei debaixo do chuveiro, esperando que a água levasse um pouco do peso que esmagava meu peito. Precisava espantar o sono. Pelo menos meu corpo não estava cansado, graças ao chá que Gaia me preparou. Ela era boa nisso… em cuidar,