Capítulo 113. Te amo.
A leve escuridão do quarto parecia uma cúmplice silenciosa, quebrada apenas pelo brilho das velas que lançavam sombras inquietas nas paredes. O ar era denso, carregado de calor e algo mais profundo, um amor que parecia envolver cada canto.
Abby estava deitada na cama, sua pele nua roçando os lençóis de algodão, macia, mas incapaz de competir com as mãos do seu homem, que se moviam sobre ela com uma precisão que beirava a reverência.
Cada carícia era uma linguagem silenciosa, uma conversa entre pele e pele. Os dedos dele exploravam suas curvas com uma mistura de fome e devoção, como se quisesse memorizá-la, como se cada toque fosse uma tentativa de imortalizar aquele momento em sua mente.
Abby arqueou as costas involuntariamente, sentindo seu corpo responder diante de sua mente, entregando-se ao prazer sem reservas, sem limitações.
O gemido que escapou de seus lábios foi baixo, quase tímido no início, mas permeado por uma honestidade que o tornava ainda mais poder