Caio serviu mais comida a Éder e também lhe ofereceu uma bebida com uma hospitalidade exagerada, como se estivesse em sua própria casa.
Depois do jantar, Marina arrumou o quarto de hóspedes e disse a Éder:
— Você teve um dia cansativo, vá tomar um banho e dormir.
Éder foi obedientemente para o quarto.
Caio, furiosamente, mordeu o dente do ciso e disse:
— Marina, você realmente o deixou dormir no quarto de hóspedes!
Marina sorriu e levantou uma sobrancelha para ele.
— O que mais eu poderia fazer? Deixá-lo dormir na minha cama?
Caio retrucou:
— Você nem me deixa morar aqui. Por que ele pode? Não se esqueça, ele é um homem. Você não tem medo de que ele tenha intenções impróprias?
Marina respondeu:
— Caio, não projete seus pensamentos vergonhosos nos outros. Ele ainda é jovem.
— Mas ele já está na universidade, você não deveria evitar mal-entendidos e deixá-lo ficar em um hotel?
— Ele acabou de chegar a esta cidade. Meu pai me pediu para cuidar dele. Como eu poderia mandá-lo para um hotel?