Ela perdeu a fase de crescimento do filho, pensava em Anselmo apenas ocasionalmente e o visitava. Pensar nisso fez com que Aurora relutasse ainda mais em deixá-lo ir.
Heitor sentia pena ao vê-la assim.
— Au, ainda temos muito tempo para acompanhar ele, não fique assim, deixe que as coisas aconteçam naturalmente.
— Eu acabei de reconhecer meu filho, não posso me aproximar dele em apenas dois dias? — Aurora olhou para ele com irritação, assustando Heitor a ponto de ele não ousar falar mais.
Heitor sussurrou no ouvido de Anselmo:
— Filho, sua mãe é bem brava, hein?
Anselmo imediatamente abraçou o pescoço de Aurora e lhe deu um beijo.
— Minha mãe não é brava, você é que está com ciúmes, não quer que eu fique grudado nela.
Heitor ficou sem palavras com essa resposta.
Ele riu e bagunçou o cabelo de Anselmo, dizendo:
— Você percebeu isso? Então vamos dividir o tempo, certo? Antes de você dormir, a mamãe é sua, depois que você dormir, a mamãe é minha, que tal?
Anselmo fez bico e disse:
— Não,