Capítulo Trinta e Um: Odeio Admitir, Amar Ele.

Na manhã seguinte, depois do café da manhã, Thiago resolveu ir para seu escritório e eu, me permiti andar lentamente em direção ao meu quarto.

                Eu o entendo, por ele, Diogo seria sentenciado a morte e a essa hora, estaria morto, todas as coisas que passamos, foram provocadas pela família dele. 

             Quando cheguei ao meu quarto, sentei na cama e abracei minhas pernas, sentindo o ar faltar aos meus pulmões, minhas mãos tremem, respiro fundo e choro. 

            Me pergunto como minha vida se tornou essa bagunça, como me perdi em meio à esse caos, em meses, coloquei as pessoas que jurei proteger em risco, quebrei promessas e quebrei a mim mesma, a história de "seguir em frente" virou uma mistura de destruição de tudo e todas as coisas.

           A vingança, ela nos consome, destrói sonhos e amores, destruiu a mim e a Thiago a alguns anos, e agora, destruiu também á Diogo. Motivos diferentes, mas finais iguais, pessoas sendo feridas, pessoas, como meu irmão –  Thomas –  quase morrendo, meus pais, que deveriam estar tendo paz, não param de quase perder seus filhos, tudo por que, a vingança reina uma família, uma máfia, mas acima de tudo, reina em uma pessoa.

                Eu já senti o prazer da vingança, um dos homens que matei ainda muito nova, havia colocado uma arma na cabeça do meu pai, apavorado minha mãe, em vez de matar ele rapidamente, dei um tiro apenas para que ele não matasse meu pai, o torturei por dois dias, no fim, me senti vingada, mas também senti o peso de ter matado alguém.

                Eu renunciei, renunciei tudo para poder viver, mas nada disso se resolve quando, eu não sou o único alvo, essa guerra silenciosa, levou mais pessoas do que posso contar, mas logo, ela acabará.

                Uma vez, tio Léo me falou que a paz não vem antes do caos se instalar, e lutar contra ele, é a única saída para quem não quer se render à ele.

                Não me renderei, antes de lutar.

                Saio do quarto ainda com o rosto inchado por conta do choro, ando até o escritório de Mikhail, bato na porta e escuto ele falando que posso entrar.

                Quando abri a porta, Nikolai, Kenya e Thiago se voltaram a porta, respirei fundo.

— Desculpe, não queria atrapalhar, senhor! –  Falo e Mikhail me olha.

— Pode falar Sophia, já acabamos aqui! –  Mikhail fala e eu então, termino de andar até a sua mesa, Kenya e os outros estavam prontos para sair quando os impedi.

— Vocês podem ficar? –  Pergunto e Thiago me encara, e volta ao seu lugar junto com os outros.

— Senhor, quero que entenda que esse não é um pedido pessoal, mas um pedido de uma agente da máfia! –  Falo e Mikhail assente.

— Fale! –  Mikhail fala.

— Quero acabar com a máfia Italiana! Quero trabalhar para isso, não importa o que vai custar! –  Falo e Mikhail parece pensar.

— Eu admiro sua coragem Sophia, você é uma mulher determinada, me faz lembrar de quem eu amei um dia. Eu autorizo sua investigação e retaliação da máfia, mas, para atacarmos, precisamos de um dossiê, provando os crimes cometidos! Uma justificativa meramente formal para nossos aliados! –  Mikhail fala.

— Vou trabalhar para isso! –  Falo e volto a olhar para Kenya, Nikolai e Thiago.

— Quero pedir um favor para vocês três, trabalhem comigo, mas sem me proteger! –  Falo olhando para Thiago, que desvia o olhar.

— Alguém foi descoberto! –  Kenya fala descontraindo o clima.

— Acho que, vocês irão se descobrir bem mais protetores nessa missão do que pensam! –  Mikhail fala e sorri.

— Bom, vou indo! –  Falo e saio do escritório.

— Sophia! –  Thiago me chama e eu me viro, seus olhos se prendem aos meus, eu relaxo a postura. 

— Escuta, eu não tenho como evitar te proteger, não quero, eu me afastei uma vez, deixei você sozinha e quase te perdi. Eu te ajudo a acabar com quem começou isso, com todas as minhas forças, você é o meu ponto fraco, mas é a minha esperança de ter um futuro, eu só imagino ele com você! –  Thiago fala e eu sorrio. 

— Eu te odeio por ser tão protetor e adoro você por nunca ter me deixado de verdade!  Vamos acabar com eles, dessa vez, para sempre! –  Falo e Thiago me abraça.

— Solta minha irmã! Muito amor no ar! –  Bryan fala empurrando Thiago e me abraçando.

— Oi meu amor! –  Falo abraçando Bryan e beijando a bochecha do mesmo.

— Nosso pai quer que você volte para casa, vim te buscar! –  Bryan fala e eu sorrio.

— Não posso nem quase morrer, ficar meses fora, que já mandão me buscar. Onde já se viu isso? –  Pergunto retoricamente 

— Vá arrumar as malas, seu pai odeia esperar! –  Thiago fala beijando minha testa e se retira.

— Achei que não veria mais vocês dois juntos! –  Bryan fala enquanto andamos até meu quarto.

— Minha vida nunca foi previsível! Thiago é a prova disso! –  Falo e Bryan ri. 

— Senti sua falta Sophia! –  Bryan fala me ajudando a guardar as coisas.

— Eu também senti a sua. Todos os dias em que estive longe! –  Falo e ele me abraça.

— Achei que fosse morrer, gêmea do mal, não faça mais isso! –  Bryan fala e eu abraço ainda mais ele.

— E deixar você sozinho? Jamais! Sei que é difícil lidar com tudo isso, mas vai tudo ficar bem, eu prometo! –  Falo e voltamos a arrumar as malas.

              Horas depois, me despedi de Mikhail e dos outros, com um abraço e a promessa de que eu voltaria, já que, estava liderando uma possível retaliação da máfia italiana.

             Assim que cheguei em casa, fui recebida por meus pais com abraços, Thomas estava no trabalho e Kauan havia saído na noite anterior e ainda não tinha chego. Tentei ligar para ele, mas ele não atendeu. 

           Kauan sempre foi o mais centrado de nós quatro, apesar de não querer seguir os passos do meu pai, está no seu sangue, mas, nos últimos dias, ele parece distante, meus pais notaram que a mudança começou quando fiquei em coma, ele chorou por dias, ficou do meu lado até que o obrigassem a ir para casa dormir ao menos um pouco, foi exatamente nesse dia que acordei, mas, mesmo em coma, pude ouvir tudo o que ele dizia, meu irmão, estava sofrendo, doía nele, e a sede de vingança o fez se afastar, agora, cabia a mim, ajudar ele a voltar a si, mas também, a terminar a vingança.

         Quando Kauan entrou em casa, cruzei os braços e encarei o mesmo, ele pousou seus olhos em mim e relaxou, quase como se tivesse sido quebrado.

— Onde você estava? –  Pergunto.

— Em uma missão! Você voltou? –  Kauan pergunta.

— Voltei! Alguém tem que colocar juízo em você e a mamãe está velha para isso! –  Falo ele ri.

— Velha é seu passado Sophia! –  Minha mãe grita da cozinha.

— Escuta, Kauan, chega de me defender okay? Vamos fazer isso mas faremos juntos! –  Falo e ele abaixa a cabeça.

— Se você, ou alguém dessa família se machucar, eu não vou me perdoar! –  Kauan fala e eu o encaro.

— Então entenda que se nos machucamos foi por escolha nossa! Você não vai travar uma guerra sozinho! Não nos perdoaríamos se perdêssemos você! –  Falo e vejo uma lágrima escorrer por seu rosto.

— Do sangue, pelo sangue! –  Kauan fala me lembrando da nossa promessa.

— Para sempre! –  Falo e ele me abraça.

— Se nos der outro susto, eu te mato! –  Kauan fala e eu sorrio.

— Eu amo você irmão! Vamos acabar com eles! –  Falo e Kauan concorda com a cabeça.

                Sempre achei que "casa" não era apenas um lugar, mas sim pessoas, hoje, olhando para a minha família, que cresceu em meio ao caos e se manteve em paz em meio à guerra, entendo que não há lugar melhor para estar, se não, com eles, não só com os que carregam meu sangue, mas também com os que carrego em meu coração.

                                                          ****

                Acordar em casa depois de três meses, foi no mínimo estranho, mas também reconfortante, Bryan abriu a porta do meu quarto, para se esconder enquanto fugia da nossa mãe, que gritava para ele ir arrumar o quarto antes que ela pegasse ele.

— Gente, meu quarto não é puteiro, fora! –  Falo e Bryan gargalha.

— Desce para tomar café!! –  Thomas fala e me joga uma almofada, que por algum motivo ele estava segurando.

— Sophia, me ajuda com o quarto? –  Bryan fala juntando as mãos como se implorasse.

— Você tem vinte anos Bryan! –  Falo levantando da cama.

— Falsa! Você disse que sempre me ajudaria! –  Bryan fala e eu reviro os olhos.

— Vamos logo! –  Falo e descemos as escadas de casa indo tomar café.

— Bom dia princesa! –  Meu pai fala me dando um beijo na testa.

— Bom dia pai! –  Falo.

                 Depois do café, minha mãe fez Bryan ir arrumar o quarto, conversei um pouco com Thomas sobre como estavam as coisas, já que quem ficou responsável pela ONG foi ele.

                 Quando todos saíram, peguei a chave do carro e dirigi até o alojamento/casa, da máfia, onde Thiago, Tyson, Kenya e Nikolai já estavam me esperando na sala de reuniões, assim que entrei, Thiago parou o que estava fazendo e me deu um abraço.

— Você está atrasada! – Thiago fala no meu ouvido.

— Três minutos Thiago! –  Falo e ele ri.

— Dá pra vocês virem trabalhar? –  Nikolai fala revirando os olhos.

— Chato! –  Thiago fala e eu reviro os olhos, me solto dos seus braços e ando até a minha cadeira, ao lado de Kenya.

— O que sabemos até agora? –  Pergunto respirando fundo e ligando o computador.

— Bom, resumidamente, a mulher que comanda a máfia se chama Rúbia Gush, ela foi casada com Heldrick Santini, o pai biológico do Diogo, ele morreu, assassinado pelo seu pai, Sophia, depois que ele e outro homem sequestraram sua mãe, na minha opinião, merecido. Depois da morte de Heldrick, Rúbia, teve mais um filho, Maicon Gush, o menino que Laura Bonamorte cuidava até ser sequestrado pela máfia, para forçar Diogo a cumprir a missão dele, ou seja, matar você! –  Kenya fala e eu respiro fundo.

— Agora vamos ao que interessa, a máfia está agindo de forma suja, no Brasil, Rúbia tem orfanatos de fachada pelo mundo inteiro, eles são usados para o tráfico humano, a polícia do Rio, especificadamente, Lorenzo e a equipe dele, estão investigando esse caso pois ele chegou aos ouvidos da CIA. Fora que, para uma retaliação, apenas o fato de três tentativas de assassinato contra membros da máfia, já basta! –  Nikolai fala.

— Eles traficam crianças? –  Pergunto.

— Em sua maior parte, não, o foco da máfia Italiana é vender jovens de dezoito anos para a prostituição fora do Brasil. –  Tyson fala.

— Então, se juntarmos tudo isso, temos o suficiente em provas para uma retaliação? –  Pergunto e todos afirmam.

— O problema aqui é que, não fazemos ideia de como achar a base deles! –  Thiago fala.

— Na verdade, temos! –  Falo e eles me encaram já descordando do que vou falar.

— Nem pensar Sophia! –  Kenya fala.

— Temos um prisioneiro que era membro, fazendo as perguntas certas podemos arrancar dele um endereço! –  Falo e Nikolai nega com a cabeça.

— Diogo não sabe de nada, já tentamos, ele nos deu um endereço que já tinha sido abandonado! –  Tyson fala.

— Tyson, liga para o Lorenzo, precisamos de uma lista com as propriedades no nome de qualquer pessoa que já pertenceu a essa máfia. –  Falo e Tyson sorri.

— Essa é a Sophia que eu conheço! –  Tyson fala.

— Vou providenciar o dossiê! –  Kenya fala e pisca para mim.

— Vou para a sala de treinamento! Me avisem se precisarem de mim! –  Falo e levanto, Thiago me acompanha.

— Você vai mesmo ficar me seguindo né? –  Falo e ele ri.

— Preciso ir treinar minha pontaria, convencida! –  Thiago fala e eu reviro os olhos.

— Você sempre foi bom, nunca errava um tiro sequer! –  Falo e ele sorri, vitorioso.

— Eu ando distraído ultimamente, melhor não arriscar. –  Thiago fala e eu sei que, eu sou a distração.

— Chegamos! –  Falo abrindo a porta da sala de treinamento.

— Tatame ou  Stand?  –  Thiago pergunta.

— Tatame! –  Falo e ele vai para a direção contraria, indo treinar tiro.

             Começo meu treino, junto com Clara, que chegou segundos depois de nós, assim, fizemos o alongamento juntas e começamos a treinar luta.

           No fim do treino, depois de estar soada e com a costela dolorida, olho para Thiago, que me olhava fixamente, ele sorri e desvia o olhar, voltando sua atenção para os alvos a sua frente.

           Caminho lentamente até ele, fico parada encostada na pequena parede, que divide os stands, Thiago para de atirar e me olha, reviro os olhos e faço sinal para que ele continue, ele apenas sorri e continua a atirar.

           Quando Thiago finalmente terminou seu treino, sem errar nenhum alvo, ele se virou, largou a arma em cima do balcão e se aproximou de mim, colando nossos corpos, ele coloca a mão na minha nuca, segurando meu cabelo e então me beija.

           Sempre achei que nenhum beijo seria tão cheio de sentimentos como o de Thiago, é a mistura exata e perfeita de desejo, saudade, paixão e até mesmo amor. Thiago cola nossos corpos e desce sua mão da minha cintura para a minha bunda, apertando a mesma, suspiro, ele acelera o beijo ainda mais.

— Essa casa tem jovens demais! –  Mikhail fala e eu empurro Thiago rapidamente.

— Porra! –  Falo colocando a mão no peito por conta do susto.

— Sophia, damas não falam esse tipo de coisa! –  Mikhail fala e solta uma gargalhada sacana.

— Damas não são mortas de susto! –  Falo e Mikhail ri.

— Como você está senhor? –  Thiago pergunta formalmente.

— Estou bem, já disse, foi apenas um susto! –  Mikhail fala e Thiago concorda ainda aflito.

— Assim espero! –  Thiago fala e pega a minha mão para sairmos da sala.

             Assim que saímos da sala, respirei fundo antes de perguntar.

— Thiago, o que Mikhail tem? –  Pergunto

— Ele tem um tumor terminal, está chegando na fase difícil, Emma está tentando achar remédios para aliviar as dores, mas, não estamos tendo resultados! –  Thiago fala e eu sinto um aperto no peito.

— Desculpa perguntar, sinto muito! –  Falo e Thiago passa a mão por cima do meu ombro.

— Tudo bem, só não quero que ele sofra quando a hora chegar! –  Thiago fala.

— Quer ir jantar lá em casa? –  Pergunto, esperando que ele não recuse.

— Está mesmo tentando cuidar de mim? –  Thiago pergunta me encarando.

— Estou, então, me deixe fazer isso! –  Falo e ele ri.

— Tudo bem, eu aceito! –  Thiago fala e seguimos, cada um em um carro, para a minha casa.

           Assim que passei pela porta, acompanhada de Thiago, Thomas e Kauan largaram os controles do vídeo game e nos encararam.

— Kauan, estamos alucinando? –  Thomas pergunta e Kauan limpa os olhos.

— Eu acho que já vi essa cena, mas, Sophia não era menor? –  Kauan fala e eu reviro os olhos.

— Calem a boca, o que estão jogado? –  Thiago fala se juntando aos dois, que riem e abrem espaço para o mesmo no sofá.

— Sophia! –  Bryan fala desce as escadas e vem correndo de abraçar, estranho, mas devolvo o abraço.

— O que foi? –  Pergunto e Bryan apenas aperta mais o abraço.

— Nada, só quero dizer que amo você! –  Bryan fala e eu sorrio.

— Também te amo, gêmeo do mal! –  Falo e ele ri.

                Meu pai, estava encostado na parede da cozinha, abraçando minha mãe por trás enquanto sorria e olhava para nós.

             Antes de serem nossos país, Bernardo e Lia, são eternamente apaixonados um pelo outro, meu pai sempre esteve com a minha mãe, mesmo quando nem ela acreditou que ele estaria, assim como ela o ajudou, quando ele achou que estava sozinho.

            Meus pais, são a prova de que o amor não morre com o passar do tempo, mas sim, se fortalece, pois, o amor não foi feito para ser doloroso, mesmo que seja difícil de se acreditar.

— Vocês são lindos, sabia? –  Minha mãe fala e Bryan finalmente me solta.

— E a comida? –  Pergunto fazendo minha mãe rir.

— Pedi pizza! –  Meu pai fala.

— Nesse caso, afastem essas bundas! –  Bryan fala indo para o sofá, faço o mesmo e começamos a jogar.

           Quando as pizzas chegaram, comemos e continuamos todos na sala, conversando e jogando vídeo game, Thiago gargalhava com os comentários que fazíamos, eu sabia que ele estava com medo por Mikhail, mas pelo menos por algumas horas, consegui amenizar os pensamentos dele sobre isso.

         Depois do jantar, meu pai insistiu para que ele dormisse na nossa casa, mas disse que cortaria seus dedos se ele fosse para o meu quarto.

         Subi, tomei banho e coloquei uma camisola curta, preta, confortável, e então, deitei na cama e fechei os olhos, tentando dormir, mas não consegui, me virei e revirei na cama por alguns minutos até finalmente levantar e ir para a sacada, me apoio no parapeito e fico olhando para o morro, que está tranquilo desde que cheguei, respiro fundo, sinto a ansiedade me dominar.

— Não conseguiu dormir? –  Thiago fala passando os braços em volta da minha cintura.

— Que susto Thiago! –  Falo me virando para ele.

           Seus olhos se fixam nos meus, ele respira fundo, mas dessa vez, sou eu quem inicia o beijo, passo a mão por seus cabelos, Thiago suspira, me aperta contra o seu corpo, desce as mãos para as minhas coxas e me coloca em seu colo, em segundos, Thiago me deita na cama, ele desce os beijos, indo para o meu pescoço, deixando uma marca no mesmo.

                Minutos depois, estávamos suados, Thiago acelerava seus movimentos me fazendo gemer em seu ouvido, já que o resto da casa não podia ouvir o quão prazeroso estava sendo, olho para Thiago, jogo a cabeça para trás e chego ao meu limite, contraindo meu corpo, Thiago suspira, arranho as costas de Thiago fazendo ele responder com um tapa na minha coxa, que com toda certeza ficaria marca, ele me beija, e chega ao seu limite também.

                Thiago se deita ao meu lado, me abraça, coloco minha cabeça em seu peito e ele acaricia meu cabelo, com a respiração ainda acelerada.

             Depois de um tempo em silêncio, olho para Thiago, e observo cada parte do seu rosto. Ele definitivamente é lindo.

— Para de me olhar assim! –  Thiago fala e eu faço a minha melhor cara de inocente.

— Assim como? – Pergunto.

— Como se quisesse cuidar de mim! –  Thiago fala e eu dou de ombros.

— É errado? – Pergunto e ele nega.

— Me faz não querer sair de perto de você! –  Thiago fala e eu sorrio e abraço ele o mais forte que consigo.

— Você não está mais sozinho! –  Falo e ele aperta.

        Eu odeio admitir, ainda amar ele.

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