Dominic encostou o carro em frente a casa de Isabella com a pontualidade que lhe era natural. O brilho dos faróis refletia na calçada, e o ronco grave do motor parecia anunciar sua presença. O som da campainha ecoou suavemente pela casa, tirando Isabella de seus pensamentos. Ela respirou fundo, tentando acalmar a inquietação que insistia em dançar dentro do peito. Caminhou até a porta com passos controlados, mas por dentro, cada célula vibrava em antecipação.
Não era apenas um encontro. Era Isabella. E ela o desarmava de formas que ele nunca imaginou.
Ao abri-la, deu de cara com um desejável Dominic — e por um instante, o mundo pareceu silenciar. Ele estava ali, imponente, com os olhos escuros cravados nela, como se a despisse com o olhar sem pudor algum. O leve sorriso no canto de sua boca e o brilho predador no olhar fizeram com que seu coração acelerasse ainda mais.
— Você está deslumbrante, Isabella. — Sua voz saiu baixa, rouca, como se cada palavra fosse puxada de dentro do peito