Daphne
Os olhos dela estavam em chamas. O meu quarto foi tomado por pessoas. Os seguranças agarraram Ember na intenção de arrastá-la dali quando eu intervi. Eu queria que ela falasse, que confessasse seus crimes, talvez assim a gente chegasse mais perto de descobrir quem havia tentado me matar.
— Deixe que ela fique.
— Mas, senhora Daphne, o senhor Haiden ordenou que ninguém entrasse em seu quarto sem a autorização dele.
— Eu me entendo com o Haiden depois – eu os interrompi, mas eles permaneciam insatisfeitos com minha decisão - por favor, esperem lá fora.
— Você não pode ficar sozinha com essa mulher, Daphne – Evangelina se colocou à frente como um guardião – fico, para garantir que ela não vai chegar perto de você.
Um sorriso animalesco rasgou a garganta de Ember.
— A Evangelina vai te defender? – ela continuou com a zombaria – a menina rejeitada pelos pais, a coitada que nunca vai deixar de ser uma secretaria?
— Eu não sou uma secretaria – Evangelina fechou os punhos – e p