Daphne
Eu havia terminado de contar todo o meu segredo para Evangelina e eu preferir ficar no trabalho, almoçando solitária na minha mesa, sem ver rostos ou ouvir vozes. Ela não insistiu, pareceu entender o problema que eu havia arrumado e que a solidão era meu melhor companheiro nesse momento difícil.
Eu pedi o meu almoço, mas nem mesmo apetite eu tinha. Me dê forças! Todo mundo já tinha ido almoçar, então estava todo silencioso, a não ser o aspirador de pó e a funcionária da limpeza que desfilava alguns metros de mim para lá e para cá.
Trinta minutos depois, Haiden apareceu, se virando e fixando seus olhos claros em mim, o tipo de olhar que faria qualquer um se atirar aos seus pés. Os olhos do homem, que tinha sentimentos de raiva por mim, eram óbvios.
Desviei o olhar e soltei o ar dos pulmões assim que ele passou e entrou no escritório. Por que ele tinha que aparecer tão cedo? Eu esperava ter mais alguns minutos sozinha para não pensar nele. Descansei atrás da minha mesa com o