O grego
O gosto de canela em sua boca era viciante, seu cheiro era inebriante, fazendo-me querer cada vez mais dele.

Minha razão volta a controlar meu cérebro. Me afasto de seu corpo e vejo o seu olhar confuso.

— Bem, peço desculpas… acho que foi o calor da emoção. – Digo envergonhada.

Ele dá de ombros e, por algum motivo, sua atitude me deixa incomodada. Sua mão tatuada passa em seu cabelo, algo que reparei que ele fazia quando estava nervoso ou desconfortável.

— Você e sua mania de me agarrar em momentos inapropriados. – Sua voz rouca diz sarcástica.

O encarei confusa e ofendida; isso o fez revirar os olhos e rir sarcástico.

— Vai dizer que esquece de todos os homens que você ataca em festas? – Sua voz é sarcástica e provocativa.

Seu comentário faz com que meus olhos se arregalem e minhas bochechas corarem.

Um flashback de minha desastrosa noite no restaurante grego vem à minha mente. Estava tão escuro que mal pude perceber seu rosto, os detalhes, suas tatuagens.

Droga, mil vezes droga! De t
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