Acordo sentindo minha cabeça doer. Abro os olhos, e a luz me incomoda; piscando várias vezes, me acostumo com a claridade.
— Anna? – Uma voz grossa me chama. – Anna, consegue me ouvir?
Abro os olhos totalmente e fico surpresa ao ver Adam. Ele está sem seu jaleco, usando roupas casuais. Analiso seu rosto por alguns segundos antes de respondê-lo.
— Onde estou? – Pergunto confusa. – Minha cabeça está doendo.
Solto um gemido dolorido e faço uma careta ao sentir um gosto amargo em minha boca.
— Minha boca está doendo e com um gosto horrível. – Tento me sentar, mas fico tonta. – Céus, estou muito tonta. Meu rosto está doendo, parece que fui atropelada por um ônibus.
Adam suspira aliviado ao me ouvir falar; sua mão toca a minha, e seus olhos brilham.
— Eu fiquei tão preocupado com você. – Ele confessa.
Confusa, olho ao redor e percebo que estou em um quarto hospitalar.
— Seu primo, o Ross.
Sua voz sai com ódio ao dizer o nome do meu primo.
Olho confusa para Adam, que suspira antes de voltar a