Ao ouvir o choro do bebê, Raquel sorriu:
— Ouça esse som. Está com fome. — Ela se levantou, estendendo a mão para Nina, e disse. — Sra. Nina, venha. O bebê precisa mamar.
Nina não soltou o bebê, o balançando para cima e para baixo enquanto dizia:
— Vá preparar o leite em pó. Eu dou de mamar.
Raquel hesitou por um momento.
— Agora todos os hospitais incentivam a amamentação e não permitem leite em pó.
As sobrancelhas de Nina franziram.
— Como pode ser assim? Ela acabou de dar à luz. Como é que vai ter leite? Vá comprar uma lata de leite em pó agora.
Raquel ficou sem palavras.
"Isso... Parece que está ficando mais difícil de conversar."
O bebê nos braços de Nina começou a chorar ainda mais alto.
Primeiro, por estar com fome, e segundo, porque aquele colo claramente não era o da mãe.
O pequeno não estava feliz!
Melissa, que já sentia dores por ter virado de lado, ao ouvir o choro do bebê, sentia ainda mais dor.
Afinal, aquele era o bebê que ela trouxe ao mundo