Daniele bateu a cabeça na porta, e a dor foi tão intensa que ela quase perdeu a consciência.
Quando conseguiu se recuperar da dor latejante, percebeu que estava em um carro em alta velocidade.
Antônio não tinha a menor intenção de deixar ela ir!
Por um momento, Daniele ignorou tudo ao seu redor e começou a brigar diretamente com Antônio.
— Me solta! Me deixa sair!
Pegado de surpresa pelos golpes dela e, devido ao espaço apertado dentro do carro, Antônio não conseguiu reagir imediatamente. Acabou sendo acertado mais algumas vezes, o que o deixou furioso. Ele levantou a mão e deu um tapa forte nela.
— Maldita! Fica quieta, porra!
O tapa foi tão violento que Daniele ficou com um corte no canto da boca e um zumbido na cabeça. Por um instante, ela ficou atordoada.
Antônio semicerrava os olhos, sua voz soou fria como gelo:
— Se não quiser morrer, fica quieta e comportada. Caso contrário, não me importo de te mandar agora mesmo para junto do seu pai morto há anos!
Mesmo co