Era uma grande tentação.
Antônio também havia sido criado pela família Amorim, por isso era sensível aos negócios e ao mercado, então como não saberia o que iria fazer no Sudeste Asiático?
O trabalho lá envolvia áreas obscuras, algumas até criminosas, outras na zona cinzenta, mas raramente em atividades totalmente legais.
"Piada! Quem faria negócios legítimos por lá?"
O serviço não era dos mais respeitáveis, mas o dinheiro era real.
Sandro queria que ele fosse ao Sudeste Asiático, com intenções duvidosas, mas Antônio estava tentado.
Ele já estava acostumado com o submundo, então essas coisas eram como um peixe na água para ele.
Além disso, o Sudeste Asiático parecia uma melhor opção do que ficar extorquindo dinheiro de proteção no exterior.
— Não é à toa que nossas famílias têm uma boa relação, né? — Antônio sorriu. — Já que você pediu minha ajuda, não vou medir esforços. Também não precisa me dar tudo. Vamos fazer setenta-trinta. Eu fico com setenta, você com trinta. Que tal?
O rosto