Naquele dia, havia muitas pessoas reparando túmulos e prestando homenagens.
Nina estava com muito calor e, incomodada pelo ruído incessante, se sentiu irritada e acabou se afastando para um local mais fresco e arejado.
Quem diria que ali já havia um homem parado.
O homem ouviu o movimento e levantou o olhar. Seus olhos carregavam uma intensidade que fez Nina sentir um calafrio.
Ela se assustou, mas, quando olhou novamente, a ferocidade em seus olhos já havia desaparecido.
— Te assustei? Desculpe. — A atitude do homem era gentil, e ele tomou a iniciativa de falar.
Nina ficou um pouco atordoada, mas rapidamente sorriu:
— De jeito nenhum. Fui eu quem te incomodou.
O homem não disse muito mais, apenas acenou com a cabeça e se afastou.
Nina o viu caminhar tranquilamente de volta para o meio da multidão, cercado por várias pessoas que o acompanhavam para depositar flores.
— Desde quando a Cidade A tem uma pessoa assim?
Se ela soubesse que na Cidade A havia um homem tão notável, não teria se