Melissa abriu os olhos de repente:
- Joaquim!
Ao lado, ouviu a voz de Joaquim rangendo os dentes:
- Estou bem.
Melissa olhou na direção da voz e viu Joaquim segurando a cama do hospital, imóvel na escuridão. Ela rapidamente acendeu a luz do quarto e correu para ajudá-lo.
Joaquim, porém, gritou com os dentes cerrados:
- Não se mexa!
Melissa o apoiou, sem ousar se mover um centímetro. Ela já havia enfrentado essa situação antes.
Quando Joaquim começou a reabilitação, a primeira vez que saiu da cama, estava em um estado muito mais grave.
Ambos tinham experiência, ficaram quietos, parados, esperando a dor intensa passar.
Depois de um tempo, o rosto de Joaquim suavizou um pouco e Melissa o ajudou a dar passos lentos.
Ao ver que ele parava a cada passo, Melissa se sentiu um pouco culpada e perguntou:
- Dói tanto assim?
Joaquim fez uma careta:
- Quer que eu te dê uma facada pra você ver?
O ferimento estava no quadril, cada movimento puxava a ferida. Era um pouco melhor do que a reabilitação a