Adrian
Depois do susto que Geovana levou, achei melhor passar o dia com ela, embora não fosse o mais prudente a se fazer. Vi a empolgação com cada roupinha ou mamadeira que ela amostrava. Mais até mesmo que as coisas que foi obrigada pelas amigas e por mim a comprar para ela mesma.
— Veste aquele babydoll rosa, veste — peço fazendo cara de cachorrinho pidão.
— Aquele com pompom que a Cris pegou?
— Esse mesmo, tem outro?
Ela começa a rir.
— É sério que você quer que eu vista aquilo? Só trouxe porque a Cris insistiu que era sexy e ela ia me perturbar pelo resto da vida por causa daquilo.
— É sexy — afirmo e ela volta a gargalhar.
— Só pode estar brincando. Vou ficar parecendo um poodle.
— A poodle mais linda do mundo.
Seguro-a pela cintura e puxo seu corpo na minha direção, fazendo-a se chocar contra mim.
— Para de bobeira, Adrian. Aquilo é ridículo.
— Não é, não. Veste.
Ela bufa e com a cara de derrota que faz já sei que ganhei.
Ela pega a peça na sacola e vai para o quarto, em poucos