Hebe também não esperava, mas acabou encontrando Solange novamente no hospital.
Após hesitar por um momento, decidiu segui-la.
Solange, com a cabeça cheia de preocupações, não percebeu que estava sendo seguida.
Quando chegou ao quarto de Dedé, já passava das nove da noite, e ele estava sozinho.
— Pai, onde está a tia Maitê?
Ao ver a filha, Dedé ficou um pouco surpreso.
— O que você está fazendo aqui a essa hora? Sua tia Maitê foi para casa buscar algumas roupas para eu me trocar.
Solange se sentou ao lado da cama, com o olhar sério fixo em Dedé.
— Pai, eu quero te perguntar uma coisa.
Dedé sorriu.
— O que foi? Que assunto sério é esse?
— Na época da universidade, você, minha mãe e o Félix eram colegas. O Félix gostava da minha mãe, não gostava?
O semblante de Dedé mudou ligeiramente ao ouvir isso. Com a testa franzida, respondeu:
— Quem andou falando essas bobagens para você?
Vendo a reação dele, Solange teve certeza de que Kelly estava dizendo a verdade.
— Então, isso é verdade?
Dedé