Yago esboçou um sorriso sarcástico e, sem qualquer emoção na voz, disse:
— Que patético... Ele deve odiar até a morte quem destruiu sua família, quem o deixou sem casa e sem esposa.
Ao ouvir a voz calma de Yago, Simão tremeu involuntariamente.
— Presidente Yago... Precisamos tirar ele de lá?
— Claro, quero ver ele em três dias.
Simão ficou em silêncio por alguns segundos, querendo persuadi-lo, mas sabia que Yago não o ouviria, então preferiu não dizer nada.
Desligou o telefone e suspirou, pensando se deveria procurar um novo emprego logo. Afinal, se alguém descobrisse as coisas que Yago o fazia fazer, ele estaria igualmente arruinado.
Solange ficou no quarto até a hora do jantar. Comeu em silêncio e, sem querer ficar mais tempo no andar de baixo, voltou direto para o quarto.
Yago observou suas costas enquanto ela subia as escadas, seu rosto sombrio e assustador.
Tábata, enquanto recolhia os pratos, comentou:
— Sr. Yago, a guerra fria é o que mais prejudica uma relaç