Solange apertou os lábios e abaixou a cabeça, dizendo:
— Não vou.
Com o canto do olho, Yago lançou um olhar discreto para o celular de Solange, que estava sobre a mesa, e disse calmamente:
— Eu acredito em você. Trouxe uma pomada, posso passar para você.
Assim que Hebe tivesse o bebê, ele a mandaria embora imediatamente, não permitiria que ela aparecesse novamente na frente de Solange, e assim ainda teriam a chance de recomeçar.
Ele se aproximou, mas Solange deu um passo para trás de repente.
— Não precisa, eu mesma passo.
Ao ver a frieza em seu rosto, Yago se esforçou para conter a decepção e, forçando um sorriso, entregou a ela a pomada.
— Então passe você mesma. Aplique agora e antes de dormir, de manhã o inchaço já deverá ter diminuído.
Solange olhou para a pomada que ele lhe entregava, estendeu a mão e a pegou.
— Obrigada.
— Sou seu marido, fazer isso por você é minha obrigação.
— Vou descansar agora.
— Ok, vou descer para trabalhar.
Ele mal se virou quando ouviu o som da porta se