Pensando nisso, ele respirou fundo e disse lentamente:
— Está bem, vou seguir o que você diz.
Por causa de um problema no experimento à tarde, Solange ficou ocupada no laboratório até depois das dez horas da noite.
Depois de arrumar suas coisas e sair, enquanto esperava o elevador, recebeu uma ligação de Yago.
Assim que atendeu, a voz ligeiramente fria de Yago soou do outro lado:
— Por que ainda não voltou? Já está muito tarde.
— Já terminei, estou voltando agora.
Enquanto Solange falava, a porta do elevador se abriu.
Ela estava prestes a entrar quando viu Walter dentro. Seus passos pararam involuntariamente.
Os olhares dos dois se cruzaram no ar, e os olhos de Walter estavam cheios de frieza, emanando uma aura de indiferença que mantinha todos à distância.
Solange apertou os lábios, hesitando se devia ou não entrar.
Afinal, pelo modo como Walter a tratou no refeitório ao meio-dia, ele provavelmente não queria ver ela.
A voz de Yago veio do celular, perguntando se deveria ir buscar ela