Capítulo 8

  Sibel olhou em volta e percebeu que estava em um Hospital. Sua mãe e Halil juntos, não era o que Sibel esperava vê tão cedo. Aquele encontro deixou Sibel muito apreensiva, ela se sentou na cama e olhou para Halil com medo.

- Filha, você despertou. - Sra Esma exclama e segura a mão de Sibel. - Como você está se sentindo? - Sra Esma pergunta abraçando Sibel.

  O médico se dirigiu a Sra Esma e falou que Sibel está um pouco anêmica. Enquanto, Sra Esma conversava com o médico, Sibel olhou para Halil com uma expressão de medo. Neste momento, Sra Esma desviou o olhar para Sibel, percebeu que tinha algo estranho. Sra Esma não entendeu, pois ela viu medo nos olhos da filha. Ela franziu a testa, mas voltou sua atenção para o médico. Halil sabia que o estado de saúde de Sibel era por conta do medo e da ameaça que ele fez. Além do fato de ser obrigada a casar com ele. O médico informou que daria alta à Sibel e depois saiu do quarto.

- Eu acho que ela deve ficar mais um dia no hospital. - Halil diz em um tom autoritário.

- Mas eu acho melhor levar minha filha para casa. - Sra Esma rebate e encara Halil. - Eu não sei por que a trouxeram para este Hospital, o seguro de saúde dela não... - Sra Esma não terminou a frase.

- Não se preocupe, senhora, já está tudo pago. - Halil diz interrompendo Sra Esma.

- Mas eu não estou confortável com isso. - Sra Esma diz muito zangada.

  Depois que Sra Esma assinou a alta hospitalar de Sibel, Halil levou elas para casa. Sra Esma colocou Sibel no quarto deitada para descansar e foi até a sala para conversar com Halil. Assim que a mãe saiu do quarto, Sibel foi de mansinho até a porta da sala tentar ouvir a conversa da mãe com Halil.

- Sente-se por favor. - Sra Esma diz indicando com a mão o sofá da sala de estar.

  Halil se senta com os punhos cerrados, visto que ele não está acostumado a receber ordens. Estava sendo difícil para ele manter o controle.

- Eu queria mesmo conversar com você. - Sra Esma também se senta e continua. - Sibel me falou sobre o namoro de vocês. - Sra Esma cruzou os braços na defensiva e continuou. - Em primeiro lugar, você é muito mais velho do que ela, a Sibel só tem dezessete anos, ela ainda está terminando o ensino médio e agora vai entrar na faculdade. - Sra Esma olha Halil nos olhos e continua. - Me diga, como ela vai se concentrar nos estudo? - Sra Esma ao fazer a pergunta, levanta o dedo indicador em sinal de advertência, fazendo Halil estremecer de ódio. - Eu não vou admitir que ela negligênci... - Sra Esma não terminou a frase.

- Eu não deixarei que ela negligencie os estudos. - Halil rebate sem deixar Sra Esma terminar. - Já providenciei um carro e um segurança para levá-la a escola, assim também será quando as aulas da faculdade começarem. - Halil informa antes que Sra Esma continue.

- Não há necessidade para isso, ela pode ir à faculdade de ônibus... - Sra Esma é interrompida de novo.

- Isso é impossível, ela não irá usar mais ônibus para ir a lugar nenhum. - Halil diz interrompendo mais uma vez a Sra Esma.

- Quem você pensa que é para decidir a vida da minha filha? - Sra Esma diz e se levanta do sofá . - Vá embora da minha casa agora! - Sra Esma exclama e aponta para a porta.

- MAMÃE, POR FAVOR, NÃO!!! - Sibel grita desesperada entrando na sala.

- Como não Sibel, que tipo de relacionamento é este? - Sra Esma perguntou e continuou. - Ele parece mais seu dono do que um namorado. - Sra Esma diz encarando a filha indignada.

- Senhora, eu não quis passar essa impressão, eu só quero a segurança dela. - Halil fala tentando controlar sua raiva, ele não está acostumado em ser desafiado. - Eu vou embora, depois conversamos quando a senhora estiver mas calma. - Halil diz indo em direção a porta, mas antes de sair ele encara Sibel.

  Depois que Halil foi embora, Sibel correu para o quarto se trancou e desabou no choro. Ela estava com muito medo do que Halil pudesse fazer com a mãe dela. Sra Esma bateu na porta tentando falar com Sibel, mas não conseguiu. Halil foi direto para a Boate, quando chegou, entrou no escritório possesso de ódio. Ele não admitia que alguém desobedecesse e muito menos o desafiasse.

- Aaaa. - Halil grita de ódio.

Ele derruba tudo o que está em sua mesa no chão, causando um barulho que chamou a atenção de Nedin do lado de fora.

- Halil, o que houve? - Nedin entrou no escritório e perguntou olhando para as coisas jogadas no chão.

- Eu vou acabar matando ela e a mãe dela. - Halil rosna as palavras andando de um lado para o outro.

- Eu soube que a garota estava no Hospital, o que aconteceu? - Nedin perguntou pegando as coisas do chão. Halil não responde, pega o celular e liga para Sibel.

  Em casa, Sibel olha para a tela do celular, ao vê o número de Halil ela sente todo seu corpo tremer.

- Alô. - Sibel atende o celular com muito medo.

- Convença sua mãe até amanhã, porque no domingo vou buscar vocês para apresentar a minha família. - Halil respirou fundo e continuou. - Caso contrário, eu mato você e ela. - Halil rosna entre os dentes. - VOCÊ ME ENTENDEU? - Halil grita e desliga o celular.

- Cara, isso não vai dar certo... - Nedin não tem tempo de terminar a frase.

- Cala a boca, ela não tem alternativa, ela se casará comigo, caso contrário eu mato as duas. - Halil diz interrompendo Nedin, batendo na mesa.

  Can e Miran se reuniram na sorveteria, os dois não conseguiram entender o que aconteceu no Hospital. Eles discutem o fato de Sibel não ter contado sobre seu namoro com o homem que pagou a conta do Hospital. - Amanhã vamos visitar a Sibel, vamos saber se ela já está melhor. - Can diz enquanto, escolhem os sabores do seu sorvete.

- Can, a Sibel ficou estranha depois da noite em que fomos à Boate. - Miran comenta com o amigo. - Será que ela conheceu este homem lá e não disse nada? - Miran pergunta chegando no caixa para pagar o sorvete.

  Na manhã seguinte, Sibel despertou mais tarde devido à medicação que usou antes de dormir. A medicação a deixou mais relaxada e ela conseguiu dormir um pouco mais, visto que durante a semana ela não conseguiu dormir nada. Sibel saiu do quarto e Sra Esma estava organizando a cozinha.

- Bom dia mamãe. - Sibel diz sentando a mesa de cabeça baixa.

- Bom dia filha, como você está? - Sra Esma pergunta sentando em frente a filha.

- Estou bem. - Sibel responde sem conseguir levantar a cabeça.

- Filha, o que está realmente acontecendo com você e este rapaz, que tipo de namoro é este? - Sra Esma perguntou e levantou a cabeça da filha com a mão.

- Mãe por favor, não me impeça de ficar com ele. - Sibel implora deixando cair uma lágrima.

- Meu amor, você o ama? - Sra Esma pergunta tentando contato visual com a filha.

  Sibel balançou a cabeça em sinal de afirmação com os olhos baixos. Ela não podia encarar a mãe. Pois sabia, que Sra Esma teria certeza que tinha algo errado entre ela e Halil.

- Ele vem amanhã nos buscar para conhecer a família dele. - Sibel diz ainda de cabeça baixa.

- Está tão sério assim? - Sra Esma pergunta surpresa. - Olha filha, mesmo que você o ame, não deixe ele se comportar como seu dono, você é muito jovem, não tem experiência com relacionamento entre um homem e uma mulher. - Sra Esma aconselha e abraça Sibel.

  Mãe e filha ficaram um tempo abraçadas, depois juntas tomaram o café da manhã e organizaram o almoço.

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