Capítulo 94
O avô de Sílvia não estava se sentindo bem.

Ele olhava para ela com os olhos semiabertos e demorou um bom tempo até conseguir montar uma segunda frase.

O diretor, que observava a cena à distância, sussurrou para Sílvia:

- Desde que seu avô acordou, tem chamado seu nome incessantemente.

Sílvia ajeitou o cobertor sobre o avô e falou com doçura:

- Descanse agora, amanhã poderemos conversar sobre tudo.

Contudo, o avô segurou sua mão com firmeza, se recusando a soltá-la.

Lágrimas emergiram dos cantos de seus olhos enquanto ele, se esforçando para sorrir, disse:

- Sílvia, você enfrentou muitas injustiças.

Sua voz era lenta, cada palavra um esforço para clareza.

Sílvia permaneceu em silêncio, incerta sobre o que dizer.

A mão do avô, ainda conectada ao soro, tentou alcançar a cabeça de Sílvia, mas, sem forças, caiu antes de completar o gesto.

Já era onze da noite e os corredores do hospital estavam quietos e vazios.

Sílvia permaneceu um momento no corredor antes de deixar o setor de interna
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