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Ainda que eu tentasse me manter firme, saber que o corpo morto da minha estava a alguns metros de distância de mim, me destruía.

Segurei os dedos de Ava sobre a minha palma e apertei levemente, deixando que ela soubesse da minha tensão.

Era assustador que eu estivesse deixando Ava saber de tantas coisas íntimas, que eu estivesse dividindo tanto com ela.

Uma lágrima teimosa escorreu pelo meu rosto, e um soluço insistente saiu da minha garganta. Eu senti o corpo magro de Ava me envolver me um abraço e seus sussurros, e eu desabei.

Eu desabei mais uma vez e permiti que todos soubesse o quão fraco e frágil eu estava. Eu desabei com Ava e deixei que ela fosse a minha única proteção.

Eu precisava desabar, eu precisava deixar que meu corpo fosse tomado pelo ódio repentino.

— Niko, vai ficar tudo bem, ela está melhor agora. — Ava sussurrou e alisou as minhas costas.

Eu sabia que sim. Eu sabia que me acostumaria com a dor, mas eu sabia que só ficaria tudo bem, quando Vladimir estivesse a sete
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