— Olha, aqui está meu cartão... — Ele estende a mão na minha direção, segurando um pequeno cartão de visitas.
Devo estar parecendo completamente fora de mim. Até agora, meus dedos ainda passam pelos meus longos cabelos loiros... tentando entender tudo o que está acontecendo.
Dizer que eu estava em um estado de turbulência interna seria pouco.
— Você pode ao menos me mandar uma mensagem quando chegar em casa? — Ele se move para abrir a porta do passageiro, claramente não querendo que eu entre pelo lado do motorista, onde os carros continuam passando em alta velocidade.
— Não é necessário.
— Pode até não ser, mas eu vou continuar preocupado se você não mandar. Aí vou ter que ligar para o escritório do Alfa.
Entro em modo pânico. Ele não pode ligar para o escritório do Alfa, meus pais descobririam que eu estava em uma parada e que me encontrei com uma amiga, o que só traria mais perguntas. Arruinaria todo o esforço que fiz hoje.
— Não, não faz isso... não quero preocupar meus pais.
— É só